jueves, 31 de julio de 2014

Noite de museus - última quarta de cada mês

Na ultima quarta de cada mês se faz um evento no DF chamado, noche de museos. Eu tinha curiosidade de ver como era. Muitos museus do centro e de outras áreas da cidade abriram suas portas ontem. Entrei na página do evento e fui procurando o que mais me interessava, o Dani também me ajudou com suas sugestões.

Escolhemos: 

Museo Franz Mayer
Vimos uma exposição de cadeiras com formato de mão pintadas por vários artistas. Muito bacana!



Bem que se poderia mudar o design dos vasos sanitários, né? 











Havia outras exposições: de pecas históricas da época da ocupação espanhola no México e fotos do México antigo pelas lentes do fotógrafo Franz Mayer


Essa imagem do mexicano com chapéu na cabeça é dos anos 20, minha gente. Não se enganem com esses filmes ridículos dos EUA. 
Carta proposta do dono do Museu ao fotógrafo Franz Mayer.
Saindo do primeiro museu, vi uma construção meio inclinada, por conta dos inúmeros terremotos que já a abalaram. Por falar nisso, há várias igrejas e prédios rachados, tortos, desnivelados no centro, por ser uma área em que os tremores são sentidos com mais intensidade no DF. 

A foto não está torta, e sim a igreja.

Às 20:00 a tarde ainda não havia acabado...

Museo de la tortura, a caminho de outro museu, esse nos chamou atenção. Mas o chato é que não se podia bater foto das peças. Vi tantos instrumentos de tortura e cada um contava com a descrição do uso e a procedência. Quando vi a guilhotina só lembrei das minhas aulas de história na escola, deu até frio na espinha. Saí meio traumatizada. E pensar que alguns dos instrumentos que vi ali ainda hoje são usados... Que horror!   

Também vimos uma apresentação de uma peca-recital da época do Virreinato (em que a Espanha chamou o México de Nova Espanha e colocou um vice-rei aqui).


Vi um texto falando sobre pesquisas científicas que mostram que qualquer pessoa pode causar tortura física e psicológica em outra pessoa. Tudo depende da oportunidade e circunstância. E também descobri que, por muito tempo, os verdugos eram considerados como altos funcionários do governo, no entanto, depois se tornou um ofício que até os nobres rejeitavam na Europa antiga.

Museo Archivo de la Fotografía
Uma exposição interessantíssima, em que o fotógrafo registrou as principais construções pré-hispânicas (pirâmides, templos etc) e pós-conquista espanhola da República Mexicana. 

Vista do Museu: Catedral (localizado atrás do Zócalo)


lunes, 28 de julio de 2014

Museu de Arte Popular


Aproveitando que no domingo muitos museus têm entrada grátis, fui dar uma conferida...

Na antiga Estação dos Bombeiros no Centro histórico do DF, o Museu de Arte Popular além de uma vasta coleção de pecas da cultura mexicana também oferece oficinas para crianças e adultos. Tentei me inscrever, mas tá lotado até o fim do ano. :(

O museu dispõe de varias salas distribuídas em 3 andares e as salas são temáticas e tem peças de toda a República Mexicana.

Metate, para moer o milho. Peça pré-hispânica usada até hoje em alguns povoados. 
Vaso feito de "talavera". 
Molcajete, peça pré-hispânica ainda hoje usada pra fazer guacamole (molho à base de abacate e pimenta).




Petate, tapete feito de palha. Muitos povoados utilizam-no como cama. 


Roupas típicas de povoados mexicanos. 

Versão original da "La Calavera Garbancera", de Posada.   
Catrina, figura humorística da morte criada por José Guadalupe Posada e batizada pelo muralista Diego Rivera.








Máscara usada por uma celebridade nos anos 70. 


Alebrijes, artesanato inventado nos anos 30. Feitos de papel e coloridos manualmente, é uma mescla de animais fantásticos e reais.  
Procurando a pose perfeita...hehehehe


A imagem que os americanos popularizaram no cinema, a do mexicano como preguiçoso, sentado, acompanhado de uma garrafa de tequila e um sombrero na cabeça. Pra falar a verdade, não tem nada a ver com a realidade que vejo aqui! 

¡Viva México, cabrones!
Como sempre, brincando com a morte...




Um ofício mexicano inconfundível: organillero. 
Vai uma carona, aí?
Caveira sábia e estudiosa...kkkkk

Até a próxima,
bjoks.