miércoles, 28 de agosto de 2013

Plaza Garibaldi

No domingo à tarde, sem fazer nada da vida e sem paciência pra ficar em casa, Erik e eu decidimos passear. Mas pra onde? O destino escolhido foi a Praça Garibaldi, no centro histórico da cidade - que ele ainda não conhecia.

Todos dizem que é um ponto indispensável na cartilha de turista. Essa praça se chamava "El Baratillo" onde havia uma feira (tianguis) de objetos baratos. Com o tempo foram se estabelecendo centros de diversão noturna ao redor da feira, em alguns se tocava música tradicional mexicana. E em pouco tempo a praça ficou conhecida por seus músicos e mariachis.

Devido à decadência da praça, na comemoração do Bicentenário (2010) do México foi construído o Museo del Tequila y el Mezcal para revitalizar a praça.

Caminhando desde o Monumento à Revolução até o Centro Histórico onde fica a praça Garibaldi.
No caminho achei curioso o telefone público que  - diferente do Brasil - não tem forma de orelha.
Parque Alameda, caminho para a Praça Garibaldi. Adoro essa fonte, sempre q passo bato uma foto. 
No caminho à praça vi essa igreja um pouco torta (chueca, em espanhol), por conta dos tremores e terremotos. Na foto quase não se nota isso. Uma pena que nem sempre uma foto retrate a realidade.

No meio da praça há uma plantação de agave, matéria-prima da tequila. 


Bateu uma fominha e fui ao mercado que fica na praça, atrás de um pozole. 
Enquanto não chegava o pozole, fui me preparando comendo "chilaquiles"...hehehehe



Museo del Tequila y el Mezcal 



A praça é ampla e desde o fim da tarde os mariachis estão oferecendo seu serviços musicais aos presentes. Fiquei surpresa ao ver os mariachis na avenida negociando para cantar em eventos. Os carros paravam e eles metiam a cara dentro e negociavam preços e condições. E eu achando que eles tinham muito glamour...



Na volta pra casa, passando pelo pálácio de Bellas Artes outra vez, nos deparamos com um aglomerado de gente e mariachis cantando. "Os mariachis geralmente estão na praça, não aqui!, pensei. Nos aproximamos e presenciamos um pedido de casamento. O rapaz colocou rosas espalhadas no chão e, com uma faixa grande e ao som dos mariachis, pediu a noiva em casamento. Com tantos espectadores (desconhecidos e amigos do casal) ela não podia dizer não..hehehehe. 
O que mais me chamou atenção foi o fato das pessoas torcerem pelos dois, gritarem, baterem fotos (como eu...hihhihihi) e ficarem assistindo a cena até eles baterem foto com a faixa e com os amigos. Achei bacana!
 No Brasil, geralmente as pessoas não se importam tanto com acontecimentos dessa natureza, além do mais é incomum ver homens fazendo pedidos de casamento assim em público. 
Pelo que já pude notar, as mexicanas (mais jovens) - geralmente - sonham em casar-se. Pouco depois de começarem a sair as pessoas já começam a namorar...já querem formalizar o relacionamento e em pouco tempo a família toda (especialmente a da mulher) já sabe dos pombinhos e quer conhecer o(a) bem-amado(a).

Voltando pelo Parque Alameda outra vez. Fim do passeio. :)


Bjoks. 

Referências & Outras fotos:
http://www.maspormas.com/sites/default/files/styles/entrevista_full/public/garibaldi-museo_mezcal-tequila_esperon-14_0.jpg?itok=h7-sEb_H
http://www.hotelriazor.com.mx/img/explora_mexico/baner17.jpg
http://www.ciudadmexico.com.mx/atractivos/garibaldi.htm
http://www.ciudadmexico.com.mx/atractivos/museo_tequila.htm



viernes, 23 de agosto de 2013

Piquenique de domingo (18/08)

Cuajimalpa é uma das 16 delegações do Distrito Federal mexicano. Nesse lugar se localiza o Parque Nacional Desierto de los Leones. Além do bosque, o Parque conta com um Ex-Convento, túneis subterrâneos, jardins, reservas de veados, restaurante, espaços para exposições e eventos (como casamentos e festivais de música sacra), lojinhas de bugingangas e espaço para picnic com a família e amigos. Em Desierto de los leones são feitas atividades recreativas que vão desde bicicleta de montanha, até caminhadas e dias de campo em família.       

Provavelmente o nome do lugar provém do período colonial quando estas terras estiveram em disputa contra os caciques locais, de sobrenome León. Queriam o lugar pela abundância de água. No entanto há também uma outra vertente que acredita que o nome se deva à presença de felinos no bosque. E a designação deserto por conta da Ordem dos Carmelitas Descalços que estabeleceram um monastério para meditação, retiro e cumprimento de votos.  

Esse foi um dos primeiros parque nacionais do México no início do século XX, e esteve muito ligado ao desenvolvimento da capital do país devido a que desde os tempos do "virreinato", as águas de seus mananciais eram levadas por um aqueduto à cidade. 

Entre colombianos, peruana, boliviano, espanhola e mexicana. A própria salada de sotaques do espanhol. O aqueduto está atrás de nós, ali dois senhores estão lavando as mãos nas águas límpidas do manancial.  
Compramos carne e lá já tem grelhas e mesas, fizemos saladinha, cortamos pão e comemos tudo com refri... Muitas famílias estavam reunidas, desfrutando do clima ameno que esse lugar tem, brincando com o cachorro, fazendo comida juntos, rindo ao redor da mesa durante a refeição... É um lugar realmente muito tranquilo e tão perto da agitação da cidade. É uma espécie de colina, daí sempre faz frio, mesmo estando no verão. 

Depois de comer, decidimos explorar mais o lugar e conhecer as belezas escondidas. Perto de onde estávamos está o Ex-Convento, mas já estava fechado, daí o colega colombiano que estava comigo pediu ao guarda pra tiramos uma foto no jardim, o guarda permitiu. Batemos umas 5 fotos...e ele disse: "A gente podia aproveitar que já tá aqui e entrar pra conhecer o museu, né? Afinal, o máximo que podem fazer é mandarem a gente sair." Fiquei sem saber o que fazer - meu radar de "isso não é certo" começou a apitar -, mas ele tinha razão. 




Entramos pelos corredores vazios do ex-convento e não vimos ninguém. Fomos adentrando cada vez mais e um silêncio aterrador nos tragava pouco a pouco. Deu até um medinho!!! (rsrsrsrsrs)





Há uma lenda que diz que um padre abriu a porta dos fundos do monastério e entrou um lobo raivoso querendo atacá-lo. Então ele se refugiu nesse quarto e começou a rezar e então o lobo se foi.  































Com um colombiano e uma peruana!
Encontramos um parquinho e voltamos aos tempos de infância. (hehehehehehhe)
Bjoks.