sábado, 10 de agosto de 2013

Chimalistac, uma colônia encantadora.




Esse pequeno bairro (colonia, como dizem os mexicanos) está bem escondido perto de um famoso parque da cidade. Muitos capitalinos (da capital) nem sequer o conhecem. Parece que foi esquecido...bem, não tanto (hehehe), porque os moradores desse lugar pagam pequenas fortunas para morar num cantinho histórico - o bairro foi recentemente nomeado Patrimônio Cultural do DF - e aconchegante. 




Particularmente, me senti num sonho (meus sonhos são assim, tá? hehehe). Embora recheado de construções modernas e luxuosas, o bairro tem um quê de mistério e tradição. Fiquei tentando reconstruir mentalmente a paisagem antiga, retratada numa pintura. Imaginei como era o rio que passava debaixo das pontes, o som das águas correntes ecoando entre as árvores...os moradores do lugar conduzindo seus animais ou lavrando a terra, as crianças correndo à margem do caudaloso rio... Foi um bom exercício mental! :D







Assim era há muitos anos atrás. Essa pintura está numa das praças, mostrando o contraste entre o antigo e o moderno. 
Chimalistac recebe esse nome de um antigo povoado préhispânico chamado Temalistac, que significa "onde se talha pedra de sacrifícios", e segundo contam os cronistas, foi nesse lugar onde se lavrou a mundialmente famosa Pedra do Sol ou Calendário Azteca, uma das joias máximas da arte préhispânica que agora pode ser admirada no Museu Nacional de Antropologia. 

Já fui a esse museu, mas.... lamentavelmente minha câmera pegou vírus e tive que formatá-la, ou seja, perdi todas as fotos... :( Mas vou lá outra vez, porque são 24 salas e eu só conheci 3. :D

Quando vi esse caminho... me lembrei do livro "O Peregrino". O caminho que Cristão deve tomar rumo à Cidade de Deus. Parecia um sonho!
E pensar que há anos e anos atrás havia um rio que corria sob essa ponte. 




Uma igreja de arquitetura diferente... Pena que estava fechada. 

Os detalhes me impressionaram.

E a escondida fonte. De longe se ouvia o som da água... Inspirador, tranquilizante..


Muitos monumentos e ruas desse bairro tem pequenas placas informativas contando um pouco da história dos mesmos, como um pequeno quebra-cabeças que o visitante deve montar pra entender melhor a história do bairro e da cidade. Essa placa me chamou a atenção. É como um museu a céu aberto. 

A segunda ponte! 

A terceira ponte!






Vi esse banco improvisado e não aguentei...tive que me sentar, como boa cearense que sou. Cearense não pode ver parede que se encosta, cadeira que se senta...kkkkkk


E essa árvore preservada, embora "obstrua" a rua. 




Outras fotos: http://www.themijachronicles.com/wp-content/uploads/2010/05/chimalistac_5.jpg
http://radiotrece.com.mx/wp-content/uploads/2012/11/chimalistac.jpg
http://www.eluniversaldf.mx/fotos/chimalistac4.jpg

Xero :*

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