Agradar a todos não é fácil, mas se desprender do que as pessoas pensam pode ser um novo passo para sua vida e para você estar de bem com sua autoestima. Para a psicóloga Olga Tessari, o primeiro passo é não ligar para a opinião dos outros. "A característica de se preocupar demais com a opinião alheia é típica de quem tem baixa autoestima. E a autoestima é importantíssima, porque é a capacidade que uma pessoa tem de confiar em si própria, de se sentir capaz de poder enfrentar os desafios da vida, é expressar de forma adequada para si e para os outros as próprias necessidades e desejos, é ter amor próprio. Em suma, é saber que você tem o direito e merece ser feliz" explica. Fonte: http://ajudaemocional.tripod.com/id600.html
“O bom testemunho do cristão é a maior pregação do evangelho”. Pr. Sidney Ferreira
Vivemos em sociedade. Como seres intrinsecamente socias, não podemos (não deveríamos) agir sem respeitar os direitos e pensamentos alheios. Até porque aquele que ignora a importância da sociedade deveria morar numa ilha deserta. No entanto, é preciso ter um meio termo. Respeitar e levar em consideração as opiniões de outros é diferente de agir conforme os ditames e expectativas dos mesmos.
Conhecer uma outra cultura nos faz ver que há maneiras diferentes de levar a vida. Cada povo, família e pessoa tem uma perspectiva diferente da vida, de valores e até mesmo das coisas mais simples, como fazer um arroz, limpar a casa e decorar a sala.
É importante entender que como sujeito que é estrangeiro numa terra, a pessoa não deve ser intolerante com a cultura local, e sim adequar-se - a seu modo - ao modo de viver dos nativos. Porque se pensamos bem, do que adianta você cruzar o mundo pra conhecer outra cultura e agir como se estivesse na sua, querendo que os nativos do lugar aceitem seu modo de vida e (em muitos casos) vivam como você? É melhor você voltar para seu lugar de origem. Lá você é aceito (supostamente) e a maioria das pessoas age como você, uma vez que orientadas pela mesma cultura.
Isso não sou só eu que digo, a antropologia e a bíblia também.
É preciso tirar as lentes da própria cultura e colocar as lentes especiais para ver uma cultura diferente. Isso não quer dizer que você concorde e participe dessa nova cultura, mas que você a respeita, e essa sua postura faz com que a sua cultura também seja aceita (geralmente) como consequência.
É preciso tirar as lentes da própria cultura e colocar as lentes especiais para ver uma cultura diferente. Isso não quer dizer que você concorde e participe dessa nova cultura, mas que você a respeita, e essa sua postura faz com que a sua cultura também seja aceita (geralmente) como consequência.
Jesus e Paulo são exemplos de pessoas que respeitaram a cultura local, mas não compactuavam com muitos valores dos povos que entravam em contato. Essa atitude de respeito diante das culturas que encontravam chamava a atenção das pessoas, e elas acabavam por quererem conhecê-los melhor.
A Antropologia da cultura também defende essa postura de tolerância e observação. Afinal, como se pode analisar uma cultura sem deixar-se ser tocado por ela, de alguma forma. Isto é, sem observar de perto os fenômenos sociais. Se o estrangeiro não quer conhecer a cultura nativa do lugar que visita, demonstra falta de respeito e intolerância à cultura em questão.
Portanto, o que você vê nesse blog, nada mais é do que um registro das minhas experiências no México. Porque me fascinam Antropologia, Psicologia, Literatura, Linguística e Arte. Isso não quer dizer que mudei de crença ou que deixei de ser quem sou. Uma coisa que tenho aprendido nesses 9 meses que levo aqui na Cidade do México é que é impossível alguém deixar de ser quem é. Podemos disfarçar, fingir, progredir, melhorar ou piorar, mas a essência permanece intocável. Porque ela foi forjada por experiências (presentes na lembrança), genética, educação etc. A aparência pode até mudar (não só a física), mas aquilo que realmente somos, jamais. Nossa natureza é única e imutável, pode ser transformada, controlada, treinada, mas não alterada, anulada e substituída por outra.
Por isso, sinta-se à vontade para debater, explicitar seu ponto de vista sobre o que lê e vê nessa página. Esse é um espaço público e democrático.
Sem mais,
Ivana Roberta S. Marreiro