lunes, 25 de marzo de 2013

Visitas a igrejas


10:30 a.m começou o culto na igreja Semilla de Mostaza. Fui sozinha, já me ensinaram que  condução tomar e o caminho (tenho que andar uns 4 quarteirões pra pegar o bus e mais uns 3 depois que desço na parada). Mas como vale a pena! Volto pra casa leve, flutuando. Sempre me lembro do salmo que fala: “Alegrei-me quando me disseram: vamos à casa do Senhor”.

Essa foi minha 3ª visita e, como nas vezes anteriores, gostei bastante do culto. O louvor foi ministrado por um irmão muito talentoso, uma das canções eu conhecia (Eu te louvarei, te glorificarei, eu te louvarei, meu bom Jesus...) e me senti em casa (rsrsrsrs).

O tema do culto foi: Jesús, nuestra pascua e o pregador de hoje falou sobre 5 episódios bíblicos onde vemos a morte e o derramamento de sangue como paga dos pecados do homem (Adão, Caim e Abel, Abraão e Isaque, a última praga do Egito e a expiação realizada pelos sacerdotes até a vinda de Cristo, o redentor máximo). A mensagem foi linda, fiquei muito sensibilizada com a ação do Esp. Santo. Fiquei sozinha, minha companheira de culto chegou depois de mim e nos desencontramos, mas mesmo assim foi tudo ótimo. No momento do apelo cerca de 40 pessoas se levantaram e fizeram oração de conversão. Enquanto a última canção do culto era tocada as pessoas que se converteram foram convidadas a se aproximarem do altar pra receberem as boas-vindas do pastor, bíblias e algumas instruções sobre sua nova vida em Cristo e horários do discipulado (sala de “nuevos creyentes” que ocorre na semana). O último louvor marca o encerramento do culto, não há benção apostólica. Estou bastante inclinada a ficar nessa congregação.

4:30 p.m começa o culto na igreja Belén. No entanto saí de casa com bastante antecedência, embora a igreja fique a uns 25 min (a pé) da minha casa. É que numa rua próxima à igreja há uma feira que acontece todo domingo. Ali se vende desde peças de vestuário, bijuterias, doces (como em toda esquina. Oh povo pra gostar de doce! Haja diabetes.) a comida e calçados. Tem gente que vai tomar café (na verdade encher a pança de tacos, enchiladas, empanadillas etc) e outros que vão pra almoçar e fazer umas comprinhas. Achei curioso ver homens de terno e mulheres de salto alto sentados em banquinhos de plásticos ao lado de crianças e pessoas bastante humildes. Na hora de comer todo mexicano é igual, quero dizer, não há divisão de classes sociais. Dei uma voltinha pela feira enquanto dava a hora de ir pra igreja.

Chegando à igreja - meia hora antes do culto – (Para os que dizem que não consigo não me atrasar. hehehehe... né, Iana?), me surpreendi com o costume das irmãs: véu na cabeça. Pensei que fosse só para as casadas, daí vi jovens e crianças usando também. Ainda não sei qual é o critério para o uso do véu. Só sei que a primeira coisa em que pensei quando vi o coral de senhoras foi naqueles velórios de filme (rsrsrsrs). Ok, deixando de lado a gaiatice... Me senti inadequada, porque as pessoas tem um tom tão solene, formal e eu tão batista no meio daquele povo com jeito de assembleianos rígidos (até a oferta é com salvas também). A igreja é toda “trabalhada” no glamour... mármore, vidro e madeira, os bancos até brilham. Umas irmãs estavam de terninho, saia comprida, salto alto. As garotas de botas, meia-calça, vestido ou saia e... véu.¬¬  As únicas pessoas de calça eram os homens e algumas visitantes, porque houve batismo e os familiares de alguns irmãos foram convidados. E eu de legging, vestidinho, bolsa de zebra, colar de continhas coloridas, unhas coloridas - os velhos pontinhos de cores super discretas -... Já imaginou a cena? A cara deles era o melhor! (rsrrsrs). Acho que eles pensaram que eu era descrente, não fosse a bíblia na minha mão. Mas eles não me discriminaram nem nada, foram bem educados. Me saudaram na entrada, na saída e uma irmã que estava ao meu lado me cedeu seu hinário pra eu acompanhar as quase 15 músicas que cantamos no decorrer do culto (eu juro que não to exagerando!). Era um senta-levanta, que somado ao que eu já tinha caminhado de manhã e pra chegar até lá, eu já tava sentindo dor nas pernas e nos pés.

Bem, não houve pregação, o pastor (parecia o jeito do Pr. Elvis, para os que o conhecem sabem do que to falando...rsrsrsrsrs) – Abração, querido Pr. Elvis – fez uma reflexão rápida numa passagem e começou a batizar o povo no tanque que fica no altar. Não sei porquê, mas demorou um tempão! Enquanto ele batizava as quase 20 pessoas cantamos, cantamos e cantamos. Eles tem duas harpas – é, meus amigos, pra quem acha uma harpa demais, tai..rsrsrs – e cantamos até músicas infantis de uma das harpas.

Mas a característica principal dessa congregação é que é bastante aconchegante, apesar da minha inadequação inicial. É que me fez lembrar o clima de comunidade, a alegria dos louvores, a voz da igreja como num coral, a forte presença do fogo de Esp. Santo. E a benção apostólica é exatamente igual a que eu estou acostumada (só que em espanhol, claro).     

Acho que meu pastor Gigi iria gostar muito dessa igreja. Quem sabe, né, pastor?! Bjão pra vc.

O culto terminou com certo atraso, mas ainda era dia. O sol se põe entre 7:00 p.m e 7:30 p.m. Daí fui caminhando rápido pra casa, antes que anoitecesse. Não que seja perigoso, mas as ruas estão vazias nesse horário e minha rua fica a 4 quadras da avenida. Fiquei mais tranquila quando vi uma viatura numa rua e mais a frente, perto de casa, outra. Moro a 2 quarteirões de uma delegacia, portanto sempre há ronda nessa área. Além do mais moro num bairro de condomínios, carros importados (tem uns que eu nunca tinha visto na vida, portanto não posso nem dizer a marca, mas são lindíssimos), restaurantes chiques - até os cachorros parecem caros – (hehehehe).

Fico devendo fotos da colônia onde moro e da colônia onde fica a igreja Belén. São 2 bairros de casas lindíssimas, ruas limpas, muito arborizadas e com muita variedade de comércio. Ficam exatamente um de frente para o outro, divididos apenas pela imensa avenida Insurgentes.  

¡Hasta luego, muchacho(a)s!!!

¡Dios les bendiga!

Besitos cariñosos. 

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