lunes, 29 de abril de 2013

Tudo começou com uma reunião...

Ontem, recebemos em nossa casa uma galera da AIESEC (organização que trouxe Erik e eu ao México) para uma reunião entre participantes do comitê e os trainees, a saber: Rosa (Rep. Dominicana), Ángela (Peru), Funmilade (Nigéria) e os anfitriões. 

Voltamos (Erik e eu) da escola onde trabalhamos (também no sábado) super rápido pra dar tempo de esquentar a acomida e almoçar e receber o povo que viria às 14h.

Gostei muito de conhecer as meninas, embora com a nigeriana eu não pudesse falar, porque não sei o bendito do inglês. Depois do almoço, das pizzas que o pessoal da AIESEC trouxe e de muita conversa tivemos nossa reunião para colocar os pingos nos is. Ángela e Rosa ficaram mais tempo conversando e acabaram dormindo em nosso apartamento. 

Hoje, acordamos cedo, tomamos um farto café da manhã, bem alegre e latino (kkkkk) e fomos ao Bosque Chapultepec. Ali alugamos um baco a remo e quase caímos da canoa (sério! e pior é que eu n sei nadar e mesmo com colete tenho bastante medo). Bom, o Erik não sabia remar e a gente passou quase 20min rodando sobre o mesmo eixo. Depois que ele pegou a manhã e nós demos uma pilha, finalmente saimos do lugar de partida. 

O Bosque Chapultepec é IMENSO! Um dia não é suficiente para conhecê-lo todo. Caminhamos bastante tentando explorar o máximo que pudemos. Dentro do bosque tem uma Casa de Cultura (onde há teatro, cinema e dança), se chama Casa del Lago, um zoológico, um espaço reservado para bailes de idosos, o castelo de Chapultepec, algumas estátuas/figuras pré-hispânicas e tirolesa. Além do ventinho agradável que corria, o cheiro de natureza, a beleza da "jacaranda" e os dóceis esquilos que encontramos pelo caminho.

Achei muito interessante o fato de haver muitas famílias passeando de bicicleta ou com os cachorros ou jogando bola ou simplesmente sentados na grama, conversando alegremente. O lugar é muito frequentado. 

Em seguida fomos à Coyoacán e almoçamos. E pasmem... comi uma quesadilla de cérebro de boi, muito boa! Estava havendo nas duas praças (uma diante da outra) um festival de dança. As meninas me apresentaram ao Carlos, um boliviano quase mexicano. Ou seja, essa salada de países foi muito divertida. Tirei um bocado de dúvidas, aprendi termos específicos de alguns países e também ensinamos cearês pra Ángela.  





Casa del Lago (Centro Cultural)





Rosa e Carlos (Rep. Dominicana e Bolívia) 










miércoles, 24 de abril de 2013

Desenhos, salsa e capoeira


Exposicão de desenhos




Nancy no grupo Bahia do professor Burukutú (tocando à direita). 
Agradável tarde de domingo.


Caminhando pelo Centro Esportivo, onde há quadras de futsal, basquete e vôlei, além de campo de futebol, muita área verde para prática esportiva ao ar livre, parquinho e academia ao ar livre.



Na sexta fui a uma exposição de desenhos num café, alguns dos quais foram feitos por Kathy. Depois de admirar as belas obras fomos a uma taqueria na minha rua e comemos, rimos e ensinamos (Erik e eu) o autêntico cearês a Nancy e Kathy (que é alema, e me surpreendei com sua boa pronúncia) nos ensinou uma palavrinhas em alemão. 

No culto de domingo tocou um grupo de salsa. Nem preciso dizer que amei, nunca vi um louvor tao animado, mas me surpreendi porque poucos dancaram. Os dois cantores dançavam super bem e a mini orquestra que os acompanhava esteve preciosa.

Fui convidada pela Nancy a um evento de capoeira (domingo à tarde) num parque perto da casa dela. Interessante eu ser brasileira e assistir a um jogo de capoeira no México. E eles cantavam em português! Nesse grupo participam adultos, adolescentes e crianças. O pessoal é bastante empolgado. E pelo que soube pela Nancy (que já pratica há 6 anos) existem vários grupos espalhados pelo México DF. 

Achei interessante o fato das famílias dos participantes estarem presentes para prestigiar o treinamento ao ar livre. Embora eu não manje do assunto, me pareceu que eles jogam direitinho, alguns tinham movimentos bastante seguros e precisos.

Depois do evento, fomos Nancy, Milton e eu ao shopping para almoçar (16h39). Passeamos pelas lojas, tomamos sorvete (de iorgute) e chegamos em casa já de noite.

Bjos.

miércoles, 17 de abril de 2013

Zócalo capitalino

No domingo, fomos os 3 roomies ao Zócalo  (formalmente chamado de Plaza de la Constitución), localizado no centro histórico do DF. Os antecedentes desse lugar remetem a tempos prehispâncios já que o que hoje é essa praça antes era o centro cerimonial da capital do Império Asteca, Tenochtitlan. 

Desde o metrô já pudemos ver muita coisa interessante. Na estação Pino Soárez, por exemplo, há ruinas de uma pirâmide asteca. Na estação Bellas Artes há pedaços de rochas com desenhos pré-colombianos e totens, como uma exposição gratuita. Essa cidade é uma mistura do histórico e do tecnológico. Basta comparar os ônibus (caindo aos pedaços) ao metrobús, que é uma referência internacional em termos de transporte público. 

Aldana nos apresentou o Museu de Belas Artes, mas não entramos, pois nosso foco era conhecer o geral e havia muito o que explorar. Finalmente conheci a torre Latinoamericana, a rua Madero, o palácio legislativo, a catedral ou Templo Maior (que está alguns centímetros abaixo do nível da cidade, já que na época da conquista espanhola, uma parte da cidade foi construída sobre o lago Texcoco). Recentemente foi feita uma drenagem no terreno abaixo da igreja para que ela não desabasse, mas ainda assim ela continua desalinhada, assim como outras construções pela cidade. 



Estação Bellas Artes
Museu de Belas Artes


Calle Madero, acesso do museu ao Zócalo
Uma das muitas igrejinhas que vimos na rua Madero.

Descendentes de indígenas que ganham a vida na capital tocando e pedindo uma graninha por isso. É bem tradicional esse instrumento. 


Alguns dos prédios históricos dessa rua abrigam lojas de grifes.
O Templo Maior
No Zócalo, vi alguns cristãos pregando a Palavra para os transeuntes.  Como no Brasil, com microfone, caixas de som e harpa.

Toda essa praça é o Zócalo

Interior do templo maior



Curioso que atrás desse altar havia mais bancos e um outro altar. Eram duas missas ao mesmo tempo, mas me surpreendi mesmo quando procurei o padre e não o encontrei. É que a missa de domingo é gravada e transmitida pelas caixas de som.

Olha o tamanho da portinha da catedral!
Do lado do Templo Maior há uma outra igreja, entramos nessa também. Mas ela não era igualmente  rica como a anterior. Também estava havendo missa ali.
Feira diária que ocorre atrás da catedral.
As costas da igreja ao lado da catedral.


As raízes prehispânicas não foram esquecidas, embora a conquista espanhola tenha sido  genocida.
Figuras raras (em port. e em esp.) que fazem invocações  para curar e "abençoar" as pessoas que pagam por isso. Como as rezadeiras no Ceará.


Esta igreja está desnivelada em relação ao solo, embora não se possa notar na foto. Prova de que nem sempre a câmera registra o que vemos. 
Transporte criativo nessa zona.
Torre Latinoamericana ao fundo.




Fomos presenteados com essa visão quando fomos embora.


Na volta, passamos novamente pelo museu de Belas Artes.




Pirâmide asteca localizada na estação de metrô Pino Soárez. 

Atualmente, quando há um tremor, as zonas construídas sobre rocha vulcânica não sentem tanto o impacto, mas as partes sobre aterro sim.

Adorei o passeio. Voltamos às 7h35 da TARDE, sim porque o sol se põe lá pelas 8 p.m.

Besos,

Até a próxima!