Bem, a professora me deu algumas
dicas bibliográficas e uma garota da minha sala se voluntariou a pegar um livro
emprestado pra mim na biblioteca. Ainda bem, porque eu teria que falar com o
chefe geral da biblioteca (maior burocracia) pra ter acesso a esses livros.
Deus é bom demais, me ajuda nas mínimas coisas. Daí tinha que lê-lo em uma
semana pra entregar dia 01/04.
Passei boa parte do tempo sozinha.
Novidade... Minha roomie saiu na quinta pra almoçar com um amigo e só voltou no
sábado. Sério! Pensei que tinha sido sequestrada por marcianos, voltado pra
Argentina ou sofreu um acidente ou sei lá o que. Fiquei super preocupada com
ela, mas não tinha crédito pra saber seu paradeiro. Quando finalmente chegou,
ela me disse que o amigo a levou a uma cidade vizinha e insistiu que ela
ficasse, ela também não tinha crédito pra me avisar. Fim do mês é triste!
Apesar dos pesares, o culto de
Páscoa compensou tuuudo. Começou com um monólogo super bem feito (com cenas em
câmera lenta, uma sacada cinematográfica com direito a sonoplastia feita pela
boca do próprio ator, cenas com músicas de ação, melancolia etc.) onde o
personagem principal era Pedro relembrando momentos com o Mestre, desde a
última Ceia, a traição, as experiências no mar. Foi realmente lindo,
emocionante. Pela primeira vez me senti como Pedro, indigna, limitada, fraca, e
por isso também dependente dEle e necessitada de Sua redenção. A igreja passou
uns 10 min aplaudindo, em copiosas lágrimas. Depois da maravilhosa mensagem
(sobre os 3 tipos de fé que Jesus levou os discípulos a vivenciarem depois de
ressurreto) houve a Santa Ceia. No lugar do pão comemos bolachas salgadas (bom,
na verdade um pedaço) e um copinho plástico (tampado) com o suco da uva. Mas
eu, como desastrada por excelência quase entornei o “vinho” em mim mesma tentando
abrir a tampa do bendito copo. Percebi que acabaria fazendo um desastre e
abandonei (com pesar) meu copinho na poltrona, sem sequer provar do suco. O que
importa é que a reflexão e o arrependimento aconteceram apesar da ceia não
concluída. Muitas pessoas se renderam a Cristo. Mas também com aquela mensagem,
até eu quis me converter de novo, foi impactante! E o culto foi encerrado com:
“Cristo move as montanhas e tem poder pra salvar, tem poder pra salvar, pra
sempre autor da salvação, Jesus a morte venceu, sobre a morte venceu”. A igreja
cantou em uníssono, senti meu corpo vibrar naquela onda de adoração. Tremendo!
(expressão de crente pra dizer que algo foi divino, arrebatador,
indescritível). J
Voltei pra casa renovada,
sentindo de fato uma mudança em meu interior. Foi interessante essa
experiência, porque não havia com quem compartilhar, não havia preocupação em provar
alguma coisa ou o que pensariam de mim. Por isso, ou se sente ou não se sente
quebrantamento, transformação, justamente porque foi um ato solitário, genuíno,
como eu nunca havia experienciado antes. A Palavra foi como flecha que acerta o
alvo, não sem antes fazê-lo sangrar e deixá-lo marcado.
Ócio criativo..hehehehe |
Monólogo |
Encenação |
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