Quarta, dia 10, chegou o roomie
que faltava para completar o ap. onde vivemos Aldana e eu. Erik é de Fortaleza
também – temos alguns colegas em comum na UECE e na UFC. O mais interessante é
que mal nos conhecíamos e agora tão longe do Brasil vamos conviver na mesma
residência e trabalhando no mesmo lugar. Já estamos como irmãos...
Quase morro de rir quando ele me
mostrou seu kit sobrevivência: farinha, rapadura, castanha, doce de caju,
farinha de mandioca, refri de caju. Pena que não vai durar nem um mês - com dois cearenses esgalamidos comendo tudo...hehehehe. Ele me trouxe uma blusa com expressões da terra, um saco cheio de chaveiros regionais (cocos, jangadas, cajus, filtro de barro etc), logo me senti no Ceará outra vez.
Nos primeiros 3 dias dormimos
tardíssimo, trocando ideias sobre linguística, nossas funções na escola, gostos
(que são totalmente diferentes em quase tudo) e comendo. Foi bem cansativo pra
mim, porque nos dias seguintes eu dava aula. Mas estávamos tão empolgados
falando de nossos cursos, das metodologias e escolas com as quais trabalhamos
que não nos dávamos conta da hora.
Na quinta fomos ao Parque La
Bombilla, mais precisamente ao monumento a Álvaro Obregón. Como eu já conhecia
(visita mencionada em posts anteriores) pude apresentá-lo também à Iglesia Del
Carmen e batemos muitas fotos ali.
Matuta vendo pela primeira vez um esquilo! |
Iglesia del Carmen |
Descansando depois de muito andar... |
Dois desastrados cozinhando ao mesmo tempo!!! Perigo!! |
À noite fomos à Cineteca Nacional e ali assistimos um documentário sobre o estado mexicano de Zapatecas. Me parece que eram gravações originais da década de 60, uma relíquia. A Nancy tem uns amigos (Omar e Milton, citados em outro post) que trabalharam no tal documentário. Chegamos atrasasados (o trânsito noturno no DF é uma loucura, levamos quase 1 hora para chegar a um lugar que estava até perto de onde moro). Talvez pelo cansaço dos dias anteriores ou por não estar muito enteirada do assunto, me bateu um sonhinho... O filme era mudo e havia uma mini orquestra ao vivo sonorizando-o. Aquela cançãozinha suave enchia meus ouvidos e pesava nas pálpebras. Dei umas pescadas e fiquei ainda mais confusa sobre o que tratava o filme.
Terminado o filme, fomos Nancy, seus amigos (e os amigos deles que participaram da gravação do filme), Erik e eu comemorar a estreia do documentário. O barzinho tinha como lustres baldes de metal... Dentro do carro eu disse ao Erik: "Olha, Erik, o bar é cheio de baldes". Ele me olhou com uma cara de surpresa e respondeu: "O quê? Pois eu não vou entrar, não!". Eu me dei conta do que havia dito e me corrigi: "Não tá cheio de gays, Erik, os lustres são baldes...baldes de por água!"...kkkkkkkk Uma falha de comunicação.
Terminado o filme, fomos Nancy, seus amigos (e os amigos deles que participaram da gravação do filme), Erik e eu comemorar a estreia do documentário. O barzinho tinha como lustres baldes de metal... Dentro do carro eu disse ao Erik: "Olha, Erik, o bar é cheio de baldes". Ele me olhou com uma cara de surpresa e respondeu: "O quê? Pois eu não vou entrar, não!". Eu me dei conta do que havia dito e me corrigi: "Não tá cheio de gays, Erik, os lustres são baldes...baldes de por água!"...kkkkkkkk Uma falha de comunicação.
Omar e meus óculos..hihihihihi |
Erik e os baldes |
Com Milton |
Beijos,
Até logo!!!
Até logo!!!
QUE BARATOOOOOOOOO, sempre tem um cearense em todo canto mesmo. bjs mayara
ResponderEliminar=D
ResponderEliminarQ massa!! tao bom ne? a gent se sente mais em "casa"... :)
ResponderEliminarPode crer!!! A saudade da nossa terra diminui um pouco.
ResponderEliminarBjos