Sábado: trabalho, turismo e festa!

23/02

Depois das longas 3h30 de sono... :(  Acordei cedinho pra ir trabalhar. Dei aula das 9h às 13h. 

Uma colega da AIESEC foi me buscar pra passearmos um pouco e comermos. Fomos ver o apartamento onde vou morar com mais duas garotas num bairro ao lado do meu trabalho, bem perto da principal avenida da cidade. Lugarzinho arejado, tranquilo, pontos comerciais nas ruas e avenidas ao redor e a dona foi muito educada. Nos mudamos no próximo sábado. Estou ansiosa para poder dormir um pouco mais (tenho acordado 4h30, 4 vezes por semana) e me esforçar menos para ir ao trabalho. Poderei ir de bicicleta ou de metrobús. Além disso, fica bem acessível pra eu ir e voltar da universidade (UNAM), que fica na mesma avenida principal. Perfeito! 

Comemos pertinho da minha nova moradia, numa torteria (lanchonete onde se vendem tortas - sanduíches). A torta estava um pouco picante, mas deu pra aguentar. Geralmente os comerciantes daqui são muito gentis, acho isso bastante interessante. Tá certo que é a obrigação deles tratar bem os clientes, mas infelizmente não vemos isso com tanta frequência em lojas, restaurantes e lanchonetes de Fortaleza. Aqui as pessoas sempre dizem: "(Buen) provecho!" quando servem os clientes, até mesmo os clientes quando estão saindo dizem isso para os que ficam. As pessoas se saúdam na rua com "buenos días, buenas tardes o buenas noches" ou "Qué tal?, ainda que não conheçam seu interlocutor. Se você espirrar, pode ter certeza alguém vai dizer "salud" mesmo que não conheça vc. Aqui as pessoas puxam conversa no ônibus (que eles chamam de pesero, camión ou autobús), na parada; são super gentis pra dar informação. Não tenho medo de me perder (isso já me aconteceu algumas vezes) porque as pessoas sempre ajudam. Tô gostando muito daqui. Não fosse a quantidade exorbitante de habitantes e o trânsito caótico, poderia dizer que é um lugar ótimo para viver.  

Mafer (minha colega mexicana da AIESEC) me levou a um lugar lindo: Parque de la Alameda. Onde fica o Museu de Belas Artes, uma feira de artesanato (nem preciso dizer que eu queria comprar tudo, ainda bem que não tinha levado dinheiro) e o Museu do Diego Rivera (que recentemente teve sua exposição retirada, por enquanto não está funcionando). Essa feira além de miudezas também tem comida (como em todo lugar dessa cidade), roupas, calçados, brinquedos, bolsas, bebidas (tequila etc) e gente dançando ao som de músicas típicas.

Essa praça além de um atrativo turístico também é bastante frequentada pelos mexicanos e suas famílias, principalmente nos fins de semana. Os pais levam as crianças para brincar, para conhecer o museu, tem até que se molhe na fonte que jorra de baixo pra cima...rsrsrsrs Achei muito curiosos as pessoas se molharem na fonte e nenhum guarda impedir. Elas não estavam danificando o patrimônio nem nada, mas geralmente esse tipo de construção pública é super protegida pelos guardas e pouco explorada pelos nativos do lugar.

Em frente da praça estão as principais livrarias da cidade (algumas com preços bem bacanas), shoppings, perto fica o centro histórico. Fiquei encantada com tanta beleza e com o jogo tradição-modernidade que vi ali.

Av. Reforma

Várias estátuas nos canteiros ao longo da av. Reforma, uma das mais importantes do D.F.

Museu de Belas Artes

Planta baixa do Museu de Belas Artes

Há muitos prédios antigos. Alguns ainda são usados, outros estão vazios.

Por enquanto só se pode admirar a fachada, está sem exposição,

Com Mafer, minha guia do dia.

Dr. Simi das farmácias Similares

Cheguei em casa 18h30 e tinha um evento da empresa pra ir. Eu já estava muito cansada. Mas mesmo assim me arrumei e fui pro carnaval da Oi Brasil, num restaurante brasileiro chamado Brazuca. Na festa conheci dois brasileiros e uma mexicana que está aprendendo português. Saí antes que a festa acabasse.

De volta pra casa

Embora eu só tenha me levantado pra ir embora, a festinha foi bastante animada. Creio que os alunos e os professores gostaram.